quinta-feira, 18 de março de 2010

Viver a Matemática

É possível gostar de algo que não conhecemos?

Para tentar solucionar essa questão é importante salientar que a 30000 anos A.C. temos evidências primitivas de contagens, 3000 anos A.C. início do sistema de numeração egípcia. E até chegar nos dias aruais muitos nomes, muitas datas são importantes. No século XX em 1946 na Universidade da Pennsylvania, EUA, funciona pela primeira vez o ENIAC, considerado o primeiro computador eletrônico, mas enfim o que isso tem a ver com a matemática? TUDO. Pois se não a conhecemos em sua origem não gostamos, não aprendemos e não admiramos.

Mas para tentar compreender essa evolução é importante citar alguns personagens. Segundo Tales de Mileto: “A questão primordial não era o que sabemos, mas como sabemos”. Relacionando esse pensamento com nossa realidade é importante destacar que o mundo está em constante mudança, dado o grande e rápido desenvolvimento da tecnologia. Máquinas de calcular, computadores, internete, etc. Todos esses assuntos têm ligações estreitas com a matemática.

Para Pitágoras: “Os números governam o mundo”. No entanto a matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna. Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para a formação do futuro cidadão, que engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas. pois para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, comparar, medir, calcular, resolver problemas, construir estratégias, comprovar e justificar resultados, argumentar logicamente, conhecer formas geométricas, organizar, analisar e interpretar criticamente as informações, conhecer formas diferentes de abordar problemas.

Na visão de René Descartes: “O mundo é cada vez mais dominado pela Matemática. Penso, logo existo”. E na nossa existência a matemática está presente em praticamente em tudo o que nos rodeia, com maior ou menos complexidade. Perceber isso é compreender o mundo à nossa volta e poder atuar nele. E a todos, indistintamente, deve ser dado essa possibilidade de compreensão e atuação como cidadão. Pois em casa, na rua, nas várias profissões, na cidade, no campo, nas várias culturas, o ser humano necessita contar, calcular, comparar, medir, localizar, representar, interpretar, etc., e o que faz informalmente, à sua maneira, com base em parâmetros do seu contato sociocultural. É preciso que esse saber informal e cultural, se incorpore ao trabalho matemático escolar, diminuindo a distância entre a sala de aula e a realidade do dia-a-dia.

Quanto a pergunta inicial, acredito ser impossível gostar de algo que não conhecemos. Então fica o desafio para que todos busquem conhecer a matemática como um todo, pois ela está em permanente evolução, não sendo algo pronto ou acabado. Assim conclui Sandro Emanuel Caripuna, Professor da Disciplina de Matemática.

Educai as crianças e não será preciso punir os homens”. (Pitágoras).


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